Social

ONG Mães contra o Abuso Sexual Infantil – Dra Teresa Giolo

A primeira ONG de Jundiaí que trata do assunto da Violência Sexual infantil já está funcionando na Rua Guido Tomanik Adolpho, 1981 – Parque da Represa.

Com uma experiência de mais de 20 anos nessa área a Dra. Teresa Giolo fundou uma Instituição que pudesse atender as famílias que vivem essa triste realidade do abuso sexual, violência doméstica, maus-tratos e alienação parental.

“Não é o que você faz, mas quanto amor você dedica no que faz que realmente importa” Madre Teresa de Calcutá

Fonte: Jundiaí Portal da Cidade & Assessoria Ver. Douglas Medeiros

Os números do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos mostram que 159 mil denúncias foram feitas pelo Disque 100 (número adotado para esse tipo de ocorrências) em 2019. Desse total, 11% (cerca de 17 mil ocorrências) eram ligadas à violência sexual.

A psicóloga Teresa Giolo é especializada no atendimento destes casos. Ela explica que o abuso sexual infantil tem se mostrado um fenômeno tão generalizado quanto devastador. “Esta é uma ameaça constante, capaz de roubar infâncias, arquivar sonhos e gerar profundas sequelas nas vítimas”, comenta.

Segundo a psicóloga, o aumento no número de casos se deu por conta do crescimento das tensões domiciliares – que, por sua vez, foram causadas pelas medidas de distanciamento social que fizeram com que muita gente permaneça em casa a maior parte do tempo.

De acordo com a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH), em 73% dos casos, a violência sexual acontece na própria casa da vítima ou do suspeito – sendo cometida por pai ou padrasto em 40% das denúncias. O suspeito é do sexo masculino em 87% dos registros e, igualmente, de idade adulta, entre 25 e 40 anos, para 62% dos casos. A vítima é adolescente, entre 12 e 17 anos, do sexo feminino em 46% das denúncias recebidas.

Por esses motivos, Teresa Giolo acredita que é fundamental trabalhar a questão de forma preventiva. “É fundamental conscientizar os adultos e esclarecer nossas crianças e adolescentes para que consigam reconhecer situações estranhas que tendem a evoluir para abuso e as principais violações, evitando que tal violência aconteça ou mesmo se prolongue”, explica.

A psicóloga, em seguida, alerta que a internet, uma das grandes aliadas em processos educacionais e também nos momentos de lazer das crianças e adolescentes, também pode acabar sendo a vilã. “É importante que os pais ou responsáveis não se acomodem, criando laços, cumplicidade e amizade com seus filhos”, orienta.

A Dra. Teresa Giolo destaca, ainda, a necessidade de imposição de limites e de regras. “É que a curiosidade dos menores pode levá-los a acessar imagens nocivas para a formação de sua personalidade. As crianças precisam caminhar sobre um terreno mais seguro, para ter um desenvolvimento mais saudável”, afirma a psicóloga.

Ela lembra, ainda, que a internet contém um mundo “vasto e desconhecido, onde tudo pode acontecer”. “O pedófilo age de forma natural. Após ter algumas conversas e ganhar a confiança da criança ou adolescente, passam a pedir informações pessoais, fotos e vídeos em tom de desafio ou como ação que será recompensada por algum presente, por exemplo. Infelizmente também é comum fazerem ameaças para adquirir fotos e vídeos até marcar encontros presenciais.”

Por esses motivos, é necessário que os pais conheçam os ‘amigos virtuais’ das crianças e adolescentes, sob risco de serem surpreendidos por uma situação indesejada em que as crianças possam estar sofrendo alguma espécie de abuso.

Por fim, a especialista em violência sexual infantil dá um recado final: “Pais, não se sintam culpados por fazer esse monitoramento. Pensem que não estão desrespeitando a privacidade do seu filho, pois na verdade, estão protegendo e resguardando os menores, estão sendo parceiros da vivência e do aprendizado deles”.

Quem quiser ser colaborador da ONG, entre em contato pelos telefones: (11) 3446 2036 e (11) 4581 7777.

As famílias agradecem!

 

 

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